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Fim da estrutura do comércio como conhecemos é preocupante, diz Marcos Caramuru Rumos 2025 Valor Econ?mico.txt
As a??es do érciocomoconhecemosépreocupantedizMarcosCaramuruRumosValorEcon?simulador da quina absolutamentepresidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em rela??o às tarifas tem desorganizado a moldura do comércio global de forma “preocupante”, com consequências ainda imprevisíveis para o mundo, afirmou nesta segunda-feira (24) Marcos Caramuru, Conselheiro Internacional do Cebri, que foi embaixador do Brasil na China. Veja o painel sobre: "O novo contexto do comércio global' Rumos 2025: Especialistas falam em painel sobre 'O novo cenário do comércio global' window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Acompanhe tudo sobre o evento no especial Rumos 2025 “O fim da moldura do comércio como nós conhecemos é preocupante e tem consequências imprevisíveis, é difícil fazer um cálculo das consequências das a??es de Trump, pois os países est?o com rea??es diferentes”, explicou Caramuru durante um painel sobre o novo cenário do comércio global no evento “Rumos 2025”, realizado pelo Valor, para discutir os caminhos para o desenvolvimento do Brasil. Desde que assumiu no seu segundo mandato, Trump anunciou tarifas comerciais com o objetivo de proteger a economia americana e pressionar parceiros comerciais, atingindo principalmente a China, Canadá e México. A amea?a de Trump também viola as regras da Organiza??o Mundial do Comércio (OMC), como sua medida de reintroduzir e ampliar suas tarifas sobre importa??es de a?o e alumínio. “Do jeito que as coisas est?o caminhando, n?o existir?o mais acordos como existem hoje em dia na OMC”, completa Caramuru. “Os conceitos de comércio que os EUA seguiram no governo de Joe Biden desapareceram. Os EUA se tornam agora um país focado em grande manufatura e cadeias de valor. “ O ex-embaixador do Brasil na China destaca que existem outras regi?es que as cadeias de valor s?o muito fortes, como a ásia, especificamente a China e o sudeste asiático que est?o sendo amea?adas pelas iniciativas de Trump. Neste contexto, Caramuru explica que a melhor alternativa para ter alívio das tarifas de Trump é a retomada do crescimento do consumo na China, que tem apresentado vendas fracas no varejo, enquanto os pre?os ao consumidor caíram em fevereiro pela primeira vez em mais de um ano, entrando em defla??o. “é necessária a retomada n?o em rela??o ao crescimento da economia da China, pois a economia está prosperando, mas em rela??o à retomada do consumo”, afirma o conselheiro do Cebri. “Essa via será o grande fato importante para trazer a China como protagonista diante dessa ofensiva dos EUA”. Além disso, o ex-embaixador ressalta que tanto a Europa quanto a China ter?o que reduzir sua dependência dos EUA. “A única forma de a China fazer isso é com a retomada do consumo e as medidas que o governo está fazendo s?o insuficientes.” Para Caramuru, a forma que a China tem reagido às tarifas de Trump indicam que o governo de Xi Jinping busca algum tipo de negocia??o, a partir do momento que o país reagiu com um equilíbrio de posi??es e prosperidade comum. “A China reagiu às tarifas de 10% de forma astuta, pois já tinha na mesa diversas medidas para retaliar, envolvendo tarifa, restri??es de minerais, investiga??es, o que quer dizer que o país está disposto a negociar, pois tem na manga a carta das tarifas, assim como outras.
