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Ambulante morre após ser espancado no Marco Zero durante carnaval do Recife

Fábio Rodrigues de Souza Júnior foi agredido na madrugada do jogo de chaves de fendaSábado de Zé Pereira (1o) e morreu na Quarta-feira de Cinzas (5).

O jovem estava vendendo mercadorias no Marco Zero, quando foi cercado por um grupo e espancado.

O caso foi registrado como homicídio e as investiga??es seguem em andamento.

1 de 1 Marco Zero do Recife no carnaval de 2025 — Foto: Wesley D'Almeida/Divulga??o

Um ambulante de 22 anos morreu dias depois de ter sido espancado no Marco Zero do Recife, durante as festividades de carnaval. De acordo com a Polícia Civil, Fábio Rodrigues de Souza Júnior foi agredido na madrugada do Sábado de Zé Pereira (1o) e morreu na Quarta-feira de Cinzas (5), após quatro dias internado no Hospital da Restaura??o, no Derby, regi?o central da cidade.

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O jovem estava vendendo água no Bairro do Recife. O g1 teve acesso ao boletim de ocorrência do caso. No documento, consta a informa??o de que, no fim da festa, o ambulante foi até o Marco Zero, onde se deparou com "aproximadamente 50 indivíduos". Eles espancaram a vítima e roubaram o celular.

Fábio foi socorrido e atendido pelo Servi?o de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o levou para o Hospital da Restaura??o.

Na unidade hospitalar, Fábio chegou desacordado e deu entrada na emergência geral. Após exames físico e de imagem, os médicos constataram que ele sofreu grave comprometimento cerebral. Segundo o hospital, "mesmo recebendo tratamento adequado", o jovem n?o resistiu aos ferimentos e morreu.

O corpo do ambulante foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, na regi?o central do Recife. Lá, passou por perícias que dever?o subsidiar as investiga??es.

Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado como homicídio por meio da 1° Delegacia de Polícia de Homicídios (DPH) e "as diligências seguem em andamento até o esclarecimento total do fato".

57 mortes

O período carnavalesco, em Pernambuco, teve 57 pessoas assassinadas em seis dias, entre 27 de fevereiro e 4 de mar?o. Mesmo assim, segundo o secretário estadual de Defesa Social, Alessandro Carvalho, o carnaval foi o "mais seguro da história", com o menor número de homicídios desde 2004.

Nos dias de festa, houve casos graves de violência, como a morte de um homem após o desfile do Galo da Madrugada, no Recife, e um tiroteio que deixou sete feridos durante o show de Jo?o Gomes na Pra?a do Carmo, em Olinda.

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