Pele de peixe gigante da Amaz?nia vira bolsa de luxo, mas ganho n?o chega a pescadores
Nos shoppings, franquias s?o protagonistas Shopping centers Valor Econ?mico.txt
Distante 75 quil?metros de Aracaju,?oprotagonistasShoppingcentersValorEcon?lotofácil de 2001 capital de Sergipe, Lagarto se prepara para a abertura do primeiro shopping center. Com 101,5 mil habitantes, o município até bem pouco tempo n?o fazia parte dos planos de gigantes do fast food. Com a chegada do shopping, o cenário mudou. “Inaugurar uma opera??o junto com o primeiro shopping da cidade faz parte da estratégia do Bob’s. Entre 25% e 30% da nossa expans?o esse ano será dentro de shoppings”, diz Antonio Detsi, diretor-geral. Dos 1.050 pontos de venda da rede, 60% est?o localizados em shoppings e respondem por 50% do sell out, que em 2024 foi de R$ 1,5 bilh?o. “Anualmente nos reunimos com os grandes grupos para olhar o futuro e estimular a agenda positiva com os shoppings”, revela Detsi. “Erra quem pauta a rela??o apenas na discuss?o de aluguéis e taxas. Quando investimos em a??es de marketing no shopping, com mídia nas escadas rolantes e elevadores, as vendas crescem entre 30% e 40%”, afirma. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); O Bob’s é uma das 530 franquias presentes em shoppings, o equivalente a 38% das 1.395 marcas franqueadoras afiliadas à Associa??o Brasileira de Franchising (ABF). De acordo com um estudo de 2024 da Abrasce, entre as 50 marcas mais ativas nos shoppings, 36 s?o franquias. Entre as 13 que operam em mais de 50% dos malls, nove s?o franqueadoras. “Considerando uma marca por empreendimento, as franquias representam mais de 27% das lojas nos shoppings”, afirma Renata Rochou, diretora adjunta de expans?o da ABF. “Trata-se de uma rela??o de interdependência, que deve ser de ganha-ganha para as três partes: shopping, franqueadora e franqueado”. Edelsio Cazelato, superintendente do Shopping SP Market, sabe o que isso significa. O shopping é um dos que mais reúne marcas franqueadoras, com participa??o de 45% entre as mais de 300 opera??es. Nos últimos 12 meses foram inauguradas 41 lojas, sendo 24 franquias. “Gostamos de negociar direto com a franqueadora. O desafio é que as grandes redes têm poder de negocia??o compatível com o tamanho”, diz. Foi por enxergar um vácuo na oferta de vestuário infantil no mix dos shoppings que a Milon entrou no varejo por esse canal. “O shopping é perfeito para opera??es verticalizadas”, diz Claudinei Martins, diretor executivo do Grupo Kyly, responsável pela marca. “Nossas 121 lojas s?o em shopping”. Segundo ele, o principal desafio é equilibrar o custo de ocupa??o com o mix e o pre?o adequado para cada regi?o. “Quanto maior o número de lojas, melhor a negocia??o”, ressalta. Marca de cosmético para o público infantil, a Estrela Beauty, do Grupo Estrela Brinquedos, também fez do shopping seu único endere?o. “O shopping traz o público que buscamos e a estrutura que precisamos, mas ao mesmo tempo, nos fez criar um modelo de franquia mais enxuto, para garantir uma expans?o sustentável. Enquanto a loja demanda R$ 450 mil, o quiosque n?o passa de R$ 150 mil”, afirma o CEO Carlos Tilkian. Bettina Quinteiro, superintendente do Shopping Eldorado, observa que a presen?a de multifranqueados multimarcas - donos de mais de uma loja de marcas diferentes -, cresce dentro dos shoppings. “Além de dominarem mais a opera??o, facilitam a negocia??o e isso é bom para ambos os lados”, garante. Das 295 lojas elegíveis do Eldorado, 79 s?o franquias, com grande concentra??o em fast food. Trabalhar em parceria é, na vis?o da executiva, essencial.
