BBC_Verify_Latest_News_amp_Updates_BBC_News.txt

Após reportagens, vereador eleito e 2 suplentes condenados s?o encontrados para cumprir penas

Reportagem do ósreportagensvereadoreleitoesuplentescondenadoss?efeitos de video para pinnacle studiog1 identificou 20 eleitos ou suplentes nas elei??es municipais que s?o procurados pela justi?a.

Entre os procurados, 3 eram condenados: os suplentes Celmar Mucke (Uni?o) e Gasparino Azevedo (PT), por estupro de vulnerável; e o vereador eleito Gilvan (MDB) por atropelar e matar uma pessoa.

Após série de reportagens, a justi?a prendeu Celmar Mucke (Uni?o), 2o suplente em Tupanci do Sul (RS), e Gasparino Azevedo (PT), 1o suplente em Sebasti?o Barros (PI). Gilvan (MDB), vereador eleito de Lagoinha do Piauí (PI), teve a pris?o convertida em servi?os prestados para a comunidade e multa.

Após uma série de reportagens, o Conselho Nacional de Justi?a autorizou o acesso direto aos mandados de S?o Paulo. Anteriormente, o acesso era restrito a cada uma das 645 cidades do estado.

1 de 4 Momento em que Gasparino é preso em Brasília (à esquerda) e Gilvan participa de audiência de custódia (à direita) — Foto: Reprodu??o

Um vereador eleito nas elei??es de 2024 e dois suplentes que eram condenados pela Justi?a foram encontrados para cumprir pena. Os suplentes Celmar Mucke (Uni?o), de Tupanci do Sul (RS), e Gasparino Azevedo (PT), de Sebasti?o Barros (PI), foram presos por estupro de vulnerável. Já Gilvan (MDB), vereador eleito de Lagoinha do Piauí (PI), teve a pris?o por atropelar e matar uma pessoa convertida em servi?os e multa.

Os três foram localizados pela Justi?a entre outubro e novembro, após reportagem do g1 revelar que 20 procurados foram eleitos ou viraram suplentes nas últimas elei??es municipais.

O levantamento exclusivo foi feito com base nas informa??es de candidaturas disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos mandados de pris?o registrados no Banco Nacional de Mandados de Pris?o (BNMP), alimentado por tribunais de todo o país e mantido pelo Conselho Nacional de Justi?a (CNJ).

Além dos três condenados, Claudio Lima (Avante), 3o suplente em Fortaleza (CE), responde a processo criminal suspeito de organiza??o criminosa e segue procurado pela Justi?a.

CNJ facilita acesso à lista de mandados de pris?o de S?o Paulo

?? Suplentes presos por estupro de vulnerável

2 de 4 Celmar Mucke em reprodu??o da página de candidatura do TSE. — Foto: Reprodu??o/TSE

Celmar Mucke (Uni?o) foi preso em 22 de outubro, dias após virar suplente com 1 voto em Tupanci do Sul (RS). Ele era considerado foragido após ser condenado pouco depois de registrar sua candidatura pelo estupro de uma jovem de 14 anos a uma pena de 9 anos em regime fechado.

Gasparino Azevedo (PT), 1o suplente em Sebasti?o Barros (PI), também foi condenado por estupro de vulnerável, em 2019, e só foi preso em 19 de novembro. Uma falha na emiss?o da certid?o de antecedentes criminais pelo Tribunal de Justi?a do Piauí permitiu que ele registrasse sua candidatura.

Sem o registro do crime no documento, essencial para a inscri??o eleitoral, Azevedo participou das elei??es e obteve 135 votos. Ele foi preso em Brasília para cumprir uma pena de 10 anos.

Veja o que disseram os eleitos e suplentes

3 de 4 Do lado esquerdo, momento em que Gasparino é preso em Brasília. Do lado direito, imagem do candidato nos registros do TSE — Foto: Reprodu??o

?? Condenado por homicídio no Pará é eleito no Piauí

4 de 4 Do lado esquerdo, Gilvan em audiência de custódia. Do lado direito, imagem do vereador eleito nos registros do TSE — Foto: Reprodu??o

Eleito vereador de Lagoinha do Piauí com 147 votos, Gilvan (MDB), teve a condena??o, de 2 anos e 8 meses de pris?o por matar e atropelar uma pessoa em Marabá (PA), convertida para 970 horas de presta??o de servi?os à comunidade e pagamento de multa no valor de um salário mínimo.

A decis?o foi tomada pelo juiz Caio Marco Berardo, da Comarca de Marabá, após audiência de custódia em 14 de novembro. A condena??o de Gilvan n?o se enquadra entre os crimes previstos na Lei da Ficha Limpa por ser tratar de uma condena??o culposa e n?o dolosa.

?? Fale com o g1

Gilvan foi condenado por homicídio culposo em 2021. Segundo o processo, ele pilotava uma motocicleta e colidiu com outra conduzida pela vítima após invadir uma via preferencial. Ele deixou o local sem prestar socorro e admitiu à Justi?a ter ingerido bebida alcoólica antes do acidente.

Procurado pelo g1, Gilvan n?o se manifestou até a publica??o da reportagem.

?? 7 n?o constam mais como procurados

Entre os 20 nomes levantados pela reportagem do g1, sete n?o s?o mais procurados pela Justi?a. Um deles, Lula Costa (PSD), 9o suplente em Barra do Cho?a (BA), era procurado em uma investiga??o sobre associa??o para o tráfico, e seu nome n?o aparece mais no banco de mandados de pris?o.

Outros 6 suplentes eram procurados por dever pens?o alimentícia e tiveram mandados de pris?o revogados. Nesse tipo de caso, a pris?o é suspensa imediatamente após o pagamento do valor devido.

Nove procurados ainda n?o foram localizados pela Justi?a por n?o pagar pens?o. S?o eles:

Professor Ramon (PMB) - Escada (PE)Kadu (PP) - Laranjeiras (SE)Neto Silva (Uni?o) - Fátima (TO)Jorge Moreno (PV) - Suplente em Esplanada (BA)José Luis (PSDB) - Suplente em S?o Martinho (RS)Bola do Espetinho (PP) - Suplente em Chapad?o do Sul (MS)Soldado (PP) - Suplente em Cametá (PA)Chim Maia (MDB) - Suplente em S?o Jo?o da Baliza (RR)Abib (Uni?o) - Suplente em Joinville (SC)

Acesso facilitado aos dados

Após a publica??o das reportagens pelo g1, o acesso aos dados do Banco Nacional de Mandados de Pris?o (BNMP) foi facilitada.

Antes, os dados do estado de S?o Paulo, que responde pela maioria dos mandados de pris?o, tinham de ser extraídos cidade por cidade — s?o 645 ao todo.

Agora, os dados do estado podem ser baixados em um mesmo arquivo, como acontece com as demais unidades da federa??o.

LEIA TAMBéM:

Saiba quem s?o os eleitos com mandados de pris?o em abertoConhe?a os candidatos nestas elei??es que eram procurados pela justi?aProcurados da Justi?a pelo 8 de janeiro se lan?am candidatos e fazem campanha sem ser presos