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Se n?o mudar articula??o, governo vai sofrer novas derrotas, alertam assessores de Bolsonaro

1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Secretaria de Governo,?omudararticula??mega sena s?o gon?alo Luiz Eduardo Ramos, responsável pela articula??o política do governo com o Congresso — Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Depois da derrota na vota??o da reforma da Previdência no Senado, com nova perda de economia agora de R$ 76 bilh?es, assessores do próprio presidente Jair Bolsonaro fizeram uma avalia??o na manh? desta quarta-feira (2) ao blog: ou o governo mudar sua articula??o política com o Legislativo, ou irá sofrer novas derrotas, principalmente nas pautas de seu interesse direto.

Segundo esses assessores, a equipe presidencial ainda patina no relacionamento com o Congresso. Para eles, o Palácio do Planalto faz muitas promessas, mas demora para cumpri-las e n?o faz um acompanhamento corpo a corpo dentro do plenário da Camara ou do Senado para evitar derrotas em vota??es.

Os senadores aprovaram o texto-base da Proposta de Emenda à Constitui??o (PEC) da reforma da Previdência em primeiro turno na noite desta ter?a-feira (1o), mas o governo n?o conseguiu impedir a vota??o de destaques (propostas de mudan?a no texto), entre eles o que retirou trecho aprovado pela Camara que alterava regras do pagamento do abono salarial.

Bolsonaro costuma se defender dizendo que ele faz a sua parte e que o Congresso é soberano em suas decis?es. Esse discurso oficial é visto pela equipe do presidente como uma forma de ele se posicionar, mas avaliam que essa estratégia n?o pode continuar. Caso contrário, o próprio governo será prejudicado.

A preocupa??o desses assessores é com o reflexo destas derrotas no ritmo da economia. Se elas continuarem, a economia brasileira continuará crescendo numa velocidade muito baixa, o que levará a cobran?as contra o Palácio do Planalto principalmente no próximo ano.

Apesar do revés da noite desta ter?a-feira (1o), o governo continua acreditando que a reforma da Previdência será aprovada até meados de outubro. O problema s?o as novas pautas econ?micas, como as reformas tributária e administrativa, e a autonomia do Banco Central (BC).