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A morte \u00e9 uma sacanagem. Sou cada vez mais contra', escreveu Verissimo

O escritor Luis Fernando Verissimo,mega sena e a lei da atra??o morto na madrugada deste sábado (30), era famoso pelas sacadas afiadas e pelo humor ácido. Com a anarquia da internet, também ganharam notoriedade frases aleatórias atribuídas, a ponto do gaúcho ter dito que foi muito elogiado pelo nunca tinha escrito.Verissimo falava de um jeito único sobre a morte, a vida, o passado, a língua portuguesa, a política, a esquerda, a direita e sobre si mesmo. Relembre frases célebres do escritor.

O escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo, em Porto Alegre, em foto de 2011 - Mateus Bruxel/Folhapress A morte é uma sacanagem. Sou cada vez mais contra. Luis Fernando Verissimo em entrevista à Folha em 2013 Talvez ingenuamente, eu n?o entendo como uma pessoa que enxerga o país à sua volta, vive suas desigualdades e sabe a causa das suas misérias pode n?o ser de esquerda. Ser de esquerda n?o é uma op??o, é uma decorrência. Mas que às vezes desanima, desanima. Luisa Fernando Verissimo em entrevista à Folha em 2020 Quem entre nós nunca sentiu a compuls?o de atirar alguém ou algo pela janela? A basculante foi inventada para desencorajar a defenestra??o Luis Fernando Verissimo no conto 'Defenestra??o' Depois de uma certa idade é temerário fazer aniversário. Que agonia! Todo 'parabéns' soa, mesmo dito numa boa, como ironia Luis Fernando Verissimo trecho de 'As Mentiras que as Mulheres Contam' Gostaria de poder voltar no tempo e dar uma revisada nas bobagens e palpites errados que cometi Luis Fernando Verissimo em entrevista para a Folha, em 2016 Sempre me admiro com o tamanho dos meus textos antigos. N?o sei se fiquei mais sucinto ou mais pregui?oso Luis Fernando Verissimo em entrevista à Folha em 2018 Há uma maneira de detectar se o texto é falso ou n?o: se o Luiz da assinatura for com Z, o texto n?o é meu. Se for contra o Bolsonaro, é. Luis Fernando Verissimo em entrevista à Folha em 2018 é preciso agir para deter a torrente de denúncias que amea?a destruir, na sua fúria persecutória, tudo o que o regime passado deixou de bom. Como, por exemplo, o, a... hm. Bem, é preciso agir. Luis Fernando Verissimo em trecho ir?nico de 'Pode Acontecer'