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óleos essenciais da Amaz?nia reduzem mortalidade de peixes e perdas econ?micas no transporte, mostra pesquisa Biodiversidade Um só Planeta.txt
A pesquisadora Raimunda Fortes,óleosessenciaisdaAmaz?niareduzemmortalidadedepeixeseperdasecon?micasnotransportemostrapesquisaBiodiversidadeUmsópoker tournaments india de S?o Luís (MA), está à frente de um projeto que mostra como a biodiversidade da Amaz?nia pode se transformar em solu??es práticas, com impacto direto na economia e na sustentabilidade. Durante o Congresso Brasileiro de Biodiversidade e Biotecnologia da Amaz?nia (CBBB25), realizado em Cuiabá, ela apresentou estudos sobre o uso de óleos essenciais no transporte de peixes, espécie tambaqui - uma inova??o que será levada também para um simpósio internacional sobre biotecnologia e biosseguran?a na Grécia, na ilha de Creta. Segundo Fortes, a pesquisa desenvolvida no Laboratório de Biomarcadores em Organismos Aquáticos da Universidade Estadual do Maranh?o tem mostrado resultados promissores. O óleo essencial de copaíba, aplicado em pequenas doses, reduz o estresse dos peixes tambaquis durante o transporte, evitando mortes em massa e garantindo o bem-estar animal. Continuar lendo Da floresta para a aquicultura: óleos naturais ajudam a salvar tambaquis e apoiam piscicultores. Na foto, as pesquisadoras Franciany Souza e Raimunda Fortes. — Foto: Divulga??o/Rede Bionorte “Quando se transporta juvenis de tambaqui, muitas vezes centenas de exemplares morrem pelo estresse. Em nossos experimentos, a mortalidade praticamente desaparece, o que significa menos prejuízo para os piscicultores”, explicou. O tambaqui (Colossoma macropomum) é a espécie nativa mais cultivada no Brasil e representa uma importante fonte de renda no setor aquícola nacional. Em 2023, a produ??o alcan?ou cerca de 113,6 mil toneladas, gerando um valor de produ??o estimado em R$ 1,24 bilh?es. Copaíba é um dos insumos da biodiversidade amaz?nica — Foto: NancyAyumi/ Getty Images Bem-estar animal Além de evitar perdas econ?micas, o uso de óleos essenciais atende a padr?es internacionais de bem-estar animal. “Estamos cumprindo diretrizes globais. O peixe estressado é mais vulnerável a parasitas e pode até apresentar sabor indesejável na carne. Com os óleos essenciais, garantimos mais saúde para o animal e um produto de melhor qualidade para o consumidor”, detalhou a pesquisadora. Os benefícios também se estendem ao meio ambiente: como s?o substancias já conhecidas e tradicionalmente utilizadas, o impacto da extra??o é mínimo, sem agress?o à floresta. Assine aqui a nossa newsletter Enviando solicita??o de inscri??o...Por favor, aguarde. Li e concordo com os Termos de Uso e Política de Privacidade. Cadastrar meu email Economia O efeito sobre a renda dos produtores é imediato. “Com algumas gotas de óleo essencial, que custam centavos, o piscicultor deixa de perder centenas de reais em peixes mortos durante o transporte”, destacou Fortes. Para ela, a pesquisa comprova que a Amaz?nia pode oferecer solu??es inovadoras que unem biodiversidade, ciência e desenvolvimento econ?mico. Raimunda Fortes desenvolveu um produto antiestresse para o transporte de peixes tambaqui — Foto: Nilson Cortinhas Agenda azul Fortes levará os resultados para o Simpósio sobre Biotecnologia e Biosseguran?a, parte de uma conferência internacional que acontece há 25 anos. O evento reunirá pesquisadores do Brasil, Grécia e outros países, promovendo trocas de experiências e a integra??o entre ciência e mercado. “Esses encontros mostram que a Amaz?nia n?o está isolada. Quando levamos nossas pesquisas, mostramos que a floresta pode dialogar com as agendas globais, incluindo o manejo sustentável dos recursos hídricos e aquáticos”, disse. Ao final, a pesquisadora refor?ou que iniciativas como essa precisam ser vistas como parte de uma política maior de valoriza??o da ciência amaz?nica. “Estamos falando de pesquisa que chega até o produtor, melhora a vida dele e gera impacto social, econ?mico e ambiental”. Siga o Um só Planeta: