Algod?o pima: saiba por que a camiseta feita com ele é mais cara e como escolher

Leil?o de motos do governo de SP tem Yamaha XT 660R por R$ 5 mil e Honda XRE 300 a R$ 3,5 mil

Leil?o de motos da Diretoria de Mobilidade Interna do quina 7 setembrogoverno do Estado de S?o Paulo come?a na no dia 20 de agosto e tem lances a partir de R$ 300.

Kasinski Comet 150 é a moto mais barata, com lance mínimo de R$ 1.500. Já a sucata mais econ?mica é uma Honda XRE 300 por R$ 300.

A visita??o pública dos lotes de veículos está aberta entre os dias 18 e 19 de agosto, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

A retirada das motos está marcada entre os dias 11 de setembro e 3 de outubro. O pagamento pelo bem é feito por boleto bancário, Pix ou cart?o de crédito.

1 de 3 Veículos disponíveis para leil?o em pátio — Foto: Detran/Divulga??o

A Diretoria de Mobilidade Interna (DMI) do governo do Estado de S?o Paulo, por meio da Secretaria de Gest?o e Governo Digital, divulgou a agenda de próximos leil?es com motos. O mais próximo acontece neste mês, com lances iniciando em R$ 1.500 para uma Kasinski Comet 150 e alcan?ando R$ 18,6 mil para levar a Yamaha XT 660R.

A sess?o pública deste leil?o acontece no dia 20 de agosto, de forma online, mas o pátio responsável pelos veículos está na cidade de Limeira (SP).

??Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de gra?a

LEIA MAIS

Como escolher o pneu da moto: veja 8 dicas para n?o errar na hora da compraVíDEO: Haojue DL 160 é mais uma chinesa atrás do público de Honda Bros e Yamaha Crosser; conhe?aMais de 40 milh?es têm CNH para moto no Brasil, e as mulheres puxam essa alta

O que tem no leil?o

??? 106 veículos aptos a circular;?? 2 sucatas com motor ainda podendo ser aproveitado;

Segundo o edital, uma moto apta a circular significa que ela pode retornar a andar em via pública, ficando o comprador responsável pelo registro do veículo perante o órg?o ou entidade executivo de transito, com o pagamento das respectivas taxas.

A Diretoria de Mobilidade Interna n?o é responsável pelas pe?as e afirma que o comprador já está ciente da situa??o mecanica do veículo, n?o aceitando posteriores reclama??es.

Neste leil?o, a Honda XRE 300 de 2016 é a moto com o menor lance inicial, fixado em R$ 300. Ela faz parte do grupo de veículos classificados como sucata, mas ainda possui motor. Já o modelo mais barato que pode ser retirado em condi??es de rodar é a Kasinski Comet 150, com lances a partir de R$ 1.500.

A visita??o pública dos lotes estará disponível nos dias 18 e 19 de agosto, das 9h às 12h e das 14h às 17h. A retirada das motos poderá ser feita entre 11 de setembro e 3 de outubro.

O pagamento pode ser realizado via boleto bancário, PIX ou cart?o de crédito.

2 de 3 Honda XRE 300 de 2013, com lance inicial de R$ 3.500 — Foto: divulga??o/DMI

Veja outros destaques do leil?o

Yamaha XT 660R de 2016Lance inicial: R$ 11.000Honda XRE 300 de 2016Lance inicial: R$ 8.000Yamaha Lander XTZ250 de 2011Lance inicial: R$ 5.300Honda XRE 300 de 2016 (sucata)Lance inicial: R$ 300

O lance mínimo é o valor de partida para as ofertas. A avalia??o estimada para cada veículo é calculada com base nos valores praticados pelo mercado e no estado de conserva??o da unidade.

Os leil?es s?o abertos a todas as pessoas e empresas, mas s?o vedadas as participa??es de:

Est?o suspensas ou impedidas de fazer contratos com o governo;Foram consideradas inid?neas (n?o confiáveis) por órg?os públicos;Têm liga??o profissional, comercial ou pessoal com quem organiza o leil?o;N?o têm representante legal no Brasil com autoriza??o para responder legalmente;Foram punidas pelo CADE por prática contra a concorrência;Receberam puni??o por crimes ambientais;Foram condenadas por improbidade administrativa;Foram proibidas de contratar pelo Tribunal de Contas do Estado de SP;Descumpriram a Lei de Acesso à Informa??o;Est?o registradas em cadastros de empresas punidas por corrup??o ou outras irregularidades.

3 de 3 Yamaha XT 660R de 2016, com lance mínimo de R$ 18.600 — Foto: divulga??o/DMI

Veja dicas para participar de leil?es

Como em qualquer leil?o, é preciso analisar minuciosamente cada item para saber qual faz sentido na sua garagem. Para te ajudar, o g1 reuniu as principais dicas e as opini?es de especialistas para que você tome a melhor decis?o.

Existem dois tipos de leil?es: os particulares e os públicos. A primeira pergunta que o consumidor pode se fazer é: de onde vêm esses veículos?

Os leil?es públicos costumam ofertar modelos que foram apreendidos ou abandonados. De acordo com Otávio Massa, advogado tributarista, esses veículos têm origem em opera??es de fiscaliza??o aduaneira e foram retidos por quest?es legais, fiscais ou por abandono em recintos alfandegados.

Existem também os carros inservíveis de órg?os públicos, como os que já n?o têm mais utilidade para o propósito governamental e s?o vendidos para reutiliza??o ou como sucata.

“Os veículos s?o vendidos no estado em que se encontram, sem garantias quanto ao seu funcionamento ou condi??es, e o arrematante assume todos os riscos”, explica Massa.

Em meio aos riscos, há excelentes pre?os. Porém, existe um passo a passo para verificar o estado do carro, que vamos falar adiante.

Diferentemente das revendas oficiais ou multimarca, n?o é oferecida uma garantia para o produto. é nesse momento que o consumidor tem que ligar o alerta: produtos de leil?es particulares podem ter garantia para apenas alguns itens. Os públicos, por sua vez, n?o têm garantia.

Por isso, é importante checar se é possível fazer uma vistoria presencial no modelo antes de pensar no primeiro lance.

Luciana Félix, que é especialista em mecanica de automóveis e gestora da Na Oficina em Belo Horizonte, lembra ainda que a burocracia pode ser um grande empecilho para o uso do item leiloado. Um exemplo que ela cita é o de um carro aprendido, que pode ter problemas na documenta??o.

“Esses carros já vêm com burocracias devido ao seu histórico. (...) às vezes, s?o carros que necessitam de uma assistência jurídica. Você tem que contratar um advogado para fazer toda a baixa dessa papelada”, alega a especialista.

Leil?es particulares

De acordo com a especialista em mecanica automotiva Luciana Félix a maioria dos preg?es particulares oferece carros de seguradoras (geralmente de sinistros, com perdas totais ou parciais), de locadoras, e de empresas com pequena frota, que colocam a antiga para leil?o quando precisam fazer a substitui??o.

Simplificando o conceito:

??Leil?es particulares: frotas de empresas, devolu??es de leasing, de seguradoras??Leil?es da Receita Federal: apreendidos, confiscados ou abandonados.

Tipo de compra

Segundo Ronaldo Fernandes, especialista em Leil?es da SUIV, empresa que possui um banco de dados de pe?as automotivas, é fundamental entender que existem duas maneiras de adquirir automóveis ofertados em leil?es: para restaurar ou utiliza??o; e aqueles voltados exclusivamente para empresas de desmanche legal.

“N?o há um tipo específico de veículos que vai a leil?o, mas é muito importante verificar qual o tipo de venda que está sendo oferecida para o veículo de interesse, pois alguns veículos poder?o circular normalmente e outros servir?o somente para desmonte ou reciclagem devido à sua origem”, afirma Fernandes.

Nos casos em que os carros s?o vendidos para desmanches, a origem deles se dá por conta do tamanho do sinistro. “Dependendo do tamanho do sinistro, o automóvel só poderá ser vendido como sucata, ou seja, sem documenta??o para rodar novamente”, afirma Fernandes.

Critérios para venda

Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, os critérios para que um carro vá a leil?o incluem:

Valor comercial: veículos com valor residual significativo que justifique a venda;Condi??o recuperável: mesmo que parcialmente danificados, se ainda tiverem pe?as reutilizáveis ou puderem ser reparados;Procedimento legal: veículos apreendidos ou abandonados que legalmente devem ser vendidos em leil?o público.

Resumindo, o que define se um veículo vai ser leiloado é o quanto ele ainda pode despertar o interesse financeiro de novos compradores. Thiago da Mata, CEO da plataforma Kwara, afirma que é feita uma avalia??o prévia para determinar o valor a ser cobrado.

“Normalmente, ativos que possuem débitos superiores ao seu valor de mercado s?o considerados sucata e v?o para descarte. Da mesma forma, veículos cujo estado de conserva??o seja muito crítico podem ter o mesmo destino para que possam ser aproveitadas as pe?as”, argumenta.

Otávio Massa corrobora com a vis?o de da Mata ao afirmar que “n?o há uma porcentagem mínima específica estabelecida por lei, mas o critério principal é se o veículo tem valor comercial residual. Veículos sem valor ou severamente danificados podem ser descartados”.

Carros, caminh?es, ?nibus e outros modelos destinados a desmanche têm seus respectivos números de chassis cancelados. é como se o automóvel deixasse de existir.

Prudência e dinheiro no bolso

De acordo com Thiago da Mata, da Kwara, inspecionar o veículo é de suma importancia. Afinal, os carros podem ter distintos estados de conserva??o, o que tem que entrar na lista de preocupa??es de quem participa de um preg?o.

“[Os veículos] podem tanto estar em bom estado de conserva??o, como também é possível que tenham ficado em pátio público durante um período de tempo importante”, afirma.

Os carros podem ter marcas provocadas pelo período em que ficaram expostos ao clima: pintura queimada, oxida??o da lataria, manchas provocadas pela incidência solar. E esses reparos também precisam entrar no planejamento financeiro do comprador.

Idealmente, a inspe??o deve ser feita de forma presencial, segundo os especialistas consultados nesta reportagem.

Ao verificar um carro, por exemplo, é preciso verificar tudo: bancos, painéis de porta, console central, volante, conferir os equipamentos, a quilometragem, ligar o carro, abrir o cap?, checar a existência de bateria de 12V e, se possível, levar um especialista ou mecanico de confian?a para checar as partes técnicas e prever possíveis custos extras com manuten??o.

Luciana Félix, que é especialista em manuten??o, diz que o consumidor precisa ver até o histórico de manuten??o, se possível. E documentar tudo com fotos.

“Comprar carros em leil?o é tipo um investimento de risco, você pode se dar muito bem ou muito mal, pois você n?o poderá andar com o carro para saber como está o seu motor ou cambio, pois todos os veículos est?o lacrados”, argumenta a proprietária da Na Oficina.

é importante ressaltar que essa é a mesma verifica??o que se faz ao comprar um automóvel usado, seja presencial ou via marketplace: deve ser feita uma avalia??o técnica, além de checagem da quilometragem rodada e documenta??o do ativo.

“Importante que seja feita a verifica??o de débitos ou algum tipo de bloqueio para venda, pois a responsabilidade por estes pagamentos pode ser diferente de leil?o para leil?o. Estas informa??es devem estar presentes no Edital, que deve ser lido com aten??o antes que qualquer lance seja dado”, alerta Thiago da Mata, da Kwara.

Quando a compra é feita pela internet e n?o existe a possibilidade de visitar o produto, é indicado solicitar uma vídeo-chamada para fazer essa inspe??o. N?o é o ideal, mas já ajuda a verificar o estado do carro, mesmo que seja à distancia.

O que verificar:

Documenta??o: incongruências jurídicas;Custos para regulariza??o;Estado de conserva??o do carro;Custos para restauro;Condi??es de compra;Inspe??o mecanica e de equipamentos.

Assim, se você vai participar de um leil?o pela primeira vez, atente-se para os seguintes passos.

Estude: leia o edital e entenda as regras do leil?o;Verifique a procedência: se certifique que o veículo n?o tem pendências legais;Defina um or?amento: estabele?a um limite máximo de gastos;Inspecione: se possível, veja o veículo pessoalmente ou solicite um relatório detalhado;Experiência: participe de leil?es menores para entender a lógica de funcionamento.

?? LEMBRE-SE: Utilize apenas canais oficiais para se comunicar com o leiloeiro e verifique sempre a autenticidade das mensagens. Evitar fraudes já é um bom come?o.