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Morte de filho de casal incestuoso: como corpo foi descoberto após 24 horas no sofá

A morte de uma crian?a de 2 anos em Paulista,óshorasnosofáapartamento cassino rs no Grande Recife, segue sob investiga??o da Polícia Civil.

Segundo o Conselho Tutelar, o menino teve uma convuls?o e passou 24 horas morto no sofá da casa onde morava com os pais, que s?o irm?os.

O caso aconteceu no domingo (31), na comunidade de Asa Branca. Porém, o corpo do menino só foi descoberto na segunda-feira (1o) por um vizinho.

Além do garoto, o casal tem uma filha de 9 meses, que foi encaminhada para uma casa de acolhimento.

A morte de uma crian?a de 2 anos em Paulista, no Grande Recife, segue sob investiga??o da Polícia Civil. Segundo o Conselho Tutelar, o menino teve uma convuls?o e passou 24 horas morto no sofá da casa onde morava com os pais, que s?o irm?os e mantêm um relacionamento incestuoso (veja vídeo acima).

Embora n?o seja tipificado como crime no Brasil, o incesto é fortemente condenado pela medicina por conta dos riscos de má forma??o congênita. Além do garoto, o casal tem uma filha de 9 meses, que foi encaminhada para uma casa de acolhimento. Os nomes dos envolvidos n?o foram divulgados em respeito ao Estatuto da Crian?a e do Adolescente.

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O caso aconteceu no domingo (31), na comunidade de Asa Branca. Porém, o corpo do menino só foi descoberto na segunda-feira (1o) por um vizinho. De acordo com o Conselho Tutelar, ao perceber que a crian?a tinha morrido dentro de casa, ele chamou a Polícia Militar.

Um efetivo foi ao local ainda na manh? da segunda, mas a residência estava fechada e ninguém atendeu. Ainda segundo o Conselho Tutelar, foi somente à tarde, quando o pai da crian?a soube que os policiais tinham estado lá, que ele ligou para a PM e falou sobre o corpo do menino.

A polícia, ent?o, voltou à residência e isolou o imóvel para a retirada do corpo e a chegada da perícia. Também foram acionados a Polícia Civil e o Conselho Tutelar, que chegou ao local por volta das 21h.

A Polícia Civil afirmou que o caso foi registrado pela For?a-Tarefa de Homicídios Metropolitana Norte como "morte a esclarecer, sem indício de crime".

Os pais da crian?a foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e Prote??o à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Após prestar depoimentos, ambos foram liberados.

1 de 1 Departamento de Homicídios e de Prote??o à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife — Foto: Artur Ferraz/g1

"Eles n?o sabiam o que fazer"

Ao g1, a conselheira tutelar Claudia Roberta disse que, apesar de morarem perto de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), os pais n?o souberam explicar por que n?o socorreram o menino. Os irm?os têm 18 e 24 anos.

"O menino convulsionou, eles n?o sabiam o que fazer, tentaram reanimar, mas n?o conseguiram. Aí eu perguntei: 'Chamaram socorro, chamaram Samu, levaram para UPA?' N?o. Mas também n?o falaram mais nada. Saíram [de casa], voltaram e o menino no sofá", contou.

De acordo com a conselheira tutelar, os vizinhos contaram que o casal era negligente com os filhos.

"Quando a gente entrou, a popula??o toda estava lá. Muita gente. Foi nítida a negligência que os vizinhos informaram que esses pais faziam com as crian?as. [Os pais] estavam sentados, porque tinha muita polícia, porque queriam linchar eles no local", disse.

A crian?a que morreu já tinha sido acolhida pelo Conselho Tutelar uma vez, quando o casal morava no bairro de Varadouro, em Olinda, cidade vizinha a Paulista. No entanto, o juiz decidiu devolver a crian?a ao pai e à m?e.

Já a bebê de 9 meses n?o apresentava sinais de maus-tratos, segundo Claudia Roberta. De acordo com a conselheira tutelar, caso os avós queiram assumir a guarda da menina, v?o precisar de uma ordem judicial da Vara da Infancia determinando que ela saia da unidade de acolhimento e volte para a família.

? Veja, no vídeo abaixo, como identificar e denunciar casos de violência e abuso sexual infantil:

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