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Módulo de 2a vida: placas fotovoltaicas s?o restauradas e oferecidas a comunidades de baixa renda

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criou,ódulodeavidaplacasfotovoltaicass?jogo do gremio gauchao em 1997, um laboratório dedicado à explora??o e produ??o de conhecimento sobre a gera??o de energia solar. Atualmente, eles desenvolvem o reaproveitamento de placas fotovoltaicas descartadas após o tempo de vida útil e oferecem a comunidades de baixa renda.

“Os estudos internacionais já mostram que os módulos s?o trocados a cada 15 anos. Ent?o, as grandes usinas precisam, com o avan?o da tecnologia, trocar os modos antigos por novos para garantir a eficiência da usina. Por causa disso, os módulos com descarte antecipado chegam aqui no laboratório”, disse Marinna Pivatto, pesquisadora em Economia Solar Circular.

“As aplica??es que a gente está olhando agora s?o para sistemas de popula??es mais precárias, que n?o tem acesso à energia. De baixa-renda. Tudo isso é a expectativa do uso dessas placas de segunda vida”, explicou Ricardo Rüther, coordenador do laboratório.

Para isso, as placas descartadas s?o levadas para o laboratório e passam por vistorias técnicas.

“Primeiro, a gente vai ver como está física e estruturalmente esse módulo. A gente olha os principais elementos construtivos. Ou seja, o vidro, a estrutura metálica e os componentes eletroeletr?nicos, que s?o os cabos e os condutores”, afirmou Sabrina Ebert, pesquisadora do FV/UFSC.

Se as placas puderem ser reutilizadas, ganham uma segunda vida. Os técnicos conseguem reinstalar em postes de ilumina??o pública, por exemplo.

"A eficiência do módulo de segunda vida é diretamente proporcional à condi??o em que ele foi exposto na primeira vida. Ou seja, se a instala??o foi bem feita e se as condi??es de uso foram adequadas", completou Sabrina.

O Cidades e Solu??es deste domingo (9) falou sobre energia limpa e o uso das placas fotovoltaicas.

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Veja a íntegra do programa no vídeo abaixo: