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Títulos de renda fixa de longo prazo e exposi??o moderada em renda variável s?o boas estratégias para investidores em 2024 UBS Valor Econ?mico.txt
O cenário global para 2024 apresenta muitas incertezas em rela??o à geopolítica,ítulosderendafixadelongoprazoeexposi??omoderadaemrendavariávels?oboasestratégiasparainvestidoresemUBSValorEcon?eu quero resultado do jogo do bicho das 18 horas comportamento de commodities e performance das principais economias desenvolvidas ou emergentes, mas a trajetória descendente de infla??o e juros abre caminho para a composi??o de uma carteira de baixo risco e boa rentabilidade para investidores. é o que acreditam especialistas e executivos do UBS1 reunidos no encontro “Brasil: Cenários e perspectivas para investimentos em 2024”, realizado em S?o Paulo (SP), no Rio de Janeiro (RJ), em Belo Horizonte (MG) e em Curitiba (PR) no come?o de dezembro. A primeira e mais importante variável está no comportamento da economia americana, que ainda n?o iniciou um novo ciclo de afrouxamento monetário, mas há sinais claros de que a infla??o está perdendo for?a no país, que responde por 25% do PIB global. Ronaldo Patah, estrategista de investimentos para o Brasil no UBS GWM, prevê quedas nas taxas de juros nos Estados Unidos para julho. Segundo ele, essa redu??o está relacionada ao desempenho do PIB e da infla??o. Confira as análises sobre as tendências do mercado global e da América Latina no relatório Year Ahead 2024. Embora o PIB americano deva crescer mais de 2%, há um consenso de que esse crescimento é insustentável e tende a diminuir ao longo do ano. No entanto, o fator crucial para a análise é a infla??o. Patah destaca que os pre?os de aluguel internos pararam de subir e têm tendência de queda, o que influencia fortemente a infla??o. Contudo, o impacto do aluguel nos índices inflacionários demora a ser refletido devido a quest?es metodológicas. O especialista acredita que a taxa de juros no Brasil será mais baixa do que a mediana do mercado, o que abre boas oportunidades de crescimento. A proje??o do mercado para a Selic em dezembro de 2024 é de 9,73%, enquanto o Boletim Focus do Banco Central projeta 9,25%. Esse gap refor?a a importancia para que os investidores apostem em uma carteira de qualidade com títulos de longa dura??o, aproveitando o momento favorável com juros altos. “O mercado ainda n?o precificou a queda de juros e a chance de obter uma remunera??o anual inferior a 5% é muito baixa”, afirma Patah, em referência a papéis pré-fixados de longa dura??o. Luciano Telo, CIO para o Brasil no UBS GWM, endossou a expectativa, ressaltando que os juros devem continuar caindo em 2024 na média mensal de 0,5%, se n?o houver nenhuma surpresa negativa no ambito fiscal ou externo. “A fase final dos ciclos de queda de juros geralmente terminam acelerando um pouco mais, ent?o vejo que o mercado está em um momento confortável”, avalia, lembrando que mesmo títulos pré-fixados de curto prazo devem manter rentabilidade acima da CDI. Luciano Telo, CIO para o Brasil no UBS GWM. — Foto: Leo Orestes/Glab Cautela na renda variável Até aqui, 2023 foi um bom ano para a bolsa brasileira. O índice Ibovespa manteve alta de 14,6% em outubro e só n?o bateu o rally do S&P 500 na bolsa americana pela valoriza??o das empresas de tecnologia. O cenário indica que o investimento em renda variável no Brasil segue positivo, mas tudo vai depender do comportamento do mercado global. Telo ressalta que mais da metade do movimento da bolsa brasileira (57%) é influenciado pela bolsa americana e sugere que o investidor aloque algo em torno 10% do portfólio na B3. No final do primeiro trimestre, com a reavalia??o das metas fiscais do governo, o investidor terá um cenário mais claro para aumentar a exposi??o em ativos na bolsa. Para quem investe a??es no exterior, Patah descarta a temida existência de uma bolha no mercado de tecnologia. Ele argumenta que a característica principal de uma bolha n?o se limita apenas ao pre?o, mas sim à compra de a??es de empresas com previs?o de gera??o de fluxo de caixa consistente no longo prazo, ao passo que as empresas que est?o se valorizando atualmente já oferecem bons indicadores de receita. Ronaldo Patah, estrategista de investimentos para o Brasil no UBS GWM. — Foto: Leo Orestes/Glab “Nós só tivemos um aperitivo do que a inteligência artificial generativa pode fazer e os chips est?o evoluindo rapidamente, podendo superar a capacidade do cérebro humano em um futuro próximo”, calcula. Na composi??o da carteira, Patah defende o investimento em setores específicos, como tecnologia e indústria farmacêutica, que avan?ou muito em processos de inova??o de medicamentos. E sugere ao investidor que avalie segmentos nos quais o Return on Investment (ROI) é historicamente mais alto, caso das techs (18%), empresas de energia (19%) e bens de consumo (14%). Os “cinco Ds” da década Em análise de longo prazo apresentada no evento, o UBS tra?ou as principais tendências para a década que devem estar na balan?a de riscos e oportunidades para os investidores: Desglobaliza??o – A corrente de comércio, que ultrapassou a marca de 60% do PIB global em 2003, segue trajetória de declínio. Fatores geopolíticos devem ocupar cada vez mais espa?o na agenda econ?mica mundial. Demografia – A propor??o de idosos por pessoas economicamente ativas deve atingir a marca de 40% até 2030, com forte impacto nos custos da previdência. Descarboniza??o – A parcela das energias renováveis no fornecimento total de energia deverá reduzir a dependência de combustíveis fósseis na matriz econ?mica global. Dívida – O volume da dívida americana, que atingiu 100% do PIB em 2020, segue em tendência de alta até 200% em 2050. Digitaliza??o – Enquanto a Netflix (1999) levou 3,5 anos para alcan?ar seu primeiro milh?o de usuários, o ChatGPT alcan?ou a marca em cinco dias. ------- 1 Credit Suisse, part o UBS Group. ------- Este material é meramente informativo e n?o constitui nenhum tipo de análise de valores mobiliários, recomenda??o ou presta??o de servi?o de qualquer natureza.