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‘Ser humano está no centro do 6G’, afirma cientista Telecomunica??es Valor Econ?mico.txt
Rufino Henrique: 6G vai integrar homem e máquina com a internet sensorial — Foto: Divulga??o O 6G,ánocentrodoGafirmacientistaTelecomunica??esValorEcon?bingo players rattle original mix mp3 download previsto para 2030, abre um leque para aplica??es futuristas que já s?o testadas em várias partes do mundo. Aliado ao avan?o da tecnologia quantica, na qual a Uni?o Europeia já investiu €1 bilh?o (R$ 6,165 bilh?es) nos dois últimos anos, a tecnologia promete revolucionar comunica??o, mobilidade urbana e saúde, dentre outras áreas. Será possível sentir um abra?o, por exemplo, se ambos usarem um dispositivo desenhado para captar a sensa??o, fazer cirurgia à distancia e até mesmo transmitir dados pela luz, por meio de luminárias, sem uma rede Wi-Fi. S?o alguns dos exemplos em teste apontados pelo pesquisador brasileiro Paulo Sergio Rufino Henrique, do CTIF Global Capsule Foundations, centro de pesquisa que reúne universidades, indústrias, provedores de servi?os etc. Ele afirma que o 6G n?o é pensado apenas por sua velocidade, que promete ser até cem vezes superior à do 5G, mas para promover mais integra??o entre homem e máquina, a partir da internet sensorial, de modo a atender as necessidades mais urgentes e contribuir para o desenvolvimento sustentável. “Estudos internacionais mostram que nas regi?es do planeta com internet móvel, o PIB cresce consideravelmente. O ser humano está no centro do 6G”, diz. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); A expectativa, afirma, é que a nova gera??o atenda à popula??o com um custo acessível e ofere?a servi?os que a rede 5G n?o pode oferecer, como o controle de carros aut?nomos voadores. Um exemplo é o servi?o de táxis voadores oferecido em Paris, durante os Jogos Olímpicos e que devem ser mantidos até o final do ano. O 6G deve impulsionar a “inteligência das coisas”, no entender de Carlos Lauria, diretor de rela??es governamentais e assuntos regulatórios da Huawei. é um passo adiante da internet das coisas (IoT). “O medidor de energia elétrica n?o enviará apenas o total de consumo para o concessionária; ele terá inteligência própria e poderá informar se há falta de luz ou falhas na rede”, exemplifica. Sensores dever?o ter seu uso ampliado, saindo da indústria e de aplica??es como localiza??o e indo para o campo e até para o monitoramento ambiental, entre outros. “A rede móvel também poderá ser usada para oferecer, por exemplo, servi?o de IA. Será necessário pensar na monetiza??o das novas ofertas e servi?os de valor agregado”, afirma Luciano Leonel Mendes, coordenador do Instituto Nacional de Telecomunica??es (Inatel), Centro de Competência da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inova??o Industrial (Embrapii) em redes 5G e 6G. De 2020 a 2024, foram investidos R$ 150 milh?es em pesquisas para 5G e 6G pelo laboratório. Nos próximos três ser?o mais R$ 80 milh?es apenas pela Embrapii. O plano da Agência Nacional de Telecomunica??es (Anatel) para a implementa??o do 6G no país prevê divis?o do espectro de frequência entre a telefonia móvel e o Wi-Fi. A agência avalia que a melhor op??o, até o momento, é destinar 700 MHz para a rede de telefonia celular e 500 MHz para os servi?os n?o licenciados, como a conex?o Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7. De acordo com Vinícius Caram, superintendente de outorgas e servi?os à presta??o da Anatel, a decis?o segue o que foi adotado na maior parte dos países da Europa e da ásia. “Os 700 MHz s?o importantes para que o Brasil tenha o 6G. Acreditamos que será mais benéfico para a sociedade brasileira”, afirma. A proposta ainda será apresentada ao conselho diretor da agência. Contrário à divis?o do espectro, Eduardo Neger, diretor da Associa??o Brasileira de Internet (Abranet), defende que o sistema poderá sofrer com perda de desempenho e interferência entre os pontos de acesso caso esse fatiamento seja adotado. Para Lauria, da Huawei, é importante destacar que os dois servi?os têm suas aplica??es específicas. No caso do Wi-Fi, o sistema permite reutiliza??o da frequência, e uma n?o atrapalha a outra. “A inclus?o digital foi promovida pelo celular. O Wi-Fi tem suas vantagens, mas é um servi?o que n?o tem obriga??o de oferecer cobertura”, diz Lauria. Quando o assunto é fomentar tecnologias abertas para as redes de telecomunica??es, com flexibilidade e redu??o de custos, a arquitetura de rede de acesso de rádio aberta (Open RAN, na sigla em inglês) surge como uma op??o. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunica??es (CPQD) será o primeiro local do hemisfério Sul a testar, de forma aberta, o Open RAN, no ano que vem. O sistema é uma op??o à tradicional infraestrutura de redes móveis, que tem poucos players no mercado. “Por ser uma tecnologia aberta e com tudo na nuvem, o 6G casa com o Open RAN. A tecnologia contribui para deixar o mercado mais competitivo e democratizar acesso”, diz Weskley Fernandes Maurício, pesquisador da área de solu??es em conectividade do CPQD. O órg?o, gestor do Centro de Competência Embrapii na tecnologia, deverá receber R$ 60 milh?es provenientes de acordo entre Embrapii e Funda??o de Amparo à Pesquisa do Estado de S?o Paulo (Fapesp).