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Empreendedor busca mais marcas e opera??es Franquias Valor Econ?mico.txt
Com duas unidades da Emagrecentro,??esFranquiasValorEcon?quina de 28/09/2018 Gonzales diz que ser multifranqueado ajuda a equilibrar as receitas — Foto: Divulga??o Dispostos a ampliar as oportunidades de investimento para a base de franqueados, um número cada vez maior de franqueadoras tem abrigado novas marcas debaixo do mesmo guarda-chuva. A proposta é crescer de maneira sustentável com parceiros que conhecem bem a franquia e compartilham com seus propósitos. Dados da Associa??o Brasileira de Franchising (ABF) revelam que das 3.300 redes em opera??o, 2.828 têm multifranqueados - empreendedores com duas ou mais opera??es de uma mesma marca ou de redes diferentes. “Trata-se de um movimento sem volta, uma vez que as grandes franqueadoras avan?am na constru??o de estratégias de expans?o e eficiência em parceria com os franqueados que melhor performam”, afirma Denis Santini, CEO da CommUnit. “As marcas que ainda n?o têm uma parcela significativa de multifranqueados est?o se preparando para isso.” window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); O que chama a aten??o do mercado e dos investidores, contudo, é o avan?o dos grupos de multifranqueados, que comandam pequenas redes monomarcas ou dividem a aten??o entre mais de uma marca. Mais profissionalizados, elevam o nível de governan?a das redes e demandam aten??o e servi?os diferenciados por parte da franqueadora, como capacita??o contínua, investimento em tecnologia e gest?o profissionalizada. Leia mais: Setor de franquias segue linha ascendenteSetor de franquias estuda modelo para dividir custos de avan?os tecnológicosBem vista por consumidor, agenda ESG atrai franchisingRedes de franchising premiadas focam em cidades menores e sustentabilidadeNova gera??o assume protagonismo e traz inova??es na gest?o de franquias Segundo levantamento da CommUnit, apenas 300 franqueados brasileiros têm mais de 50 franquias, o equivalente a 8% dos operadores. Os números est?o longe da realidade americana, onde as 850 mil unidades franqueadas (no Brasil s?o 197.634) est?o nas m?os de 234 mil franqueados, segundo a International Franchising Association. “Os 200 maiores franqueadores americanos movimentam US$ 55 bilh?es, é mais do que faturamento do franchising nacional em 2024”, observa Santini. O franchising brasileiro passa por um período de consolida??o tanto de marcas quanto de operadores” — Glauber Gentil Com porte superior a muitas franqueadoras, a Gentil Negócios concentra sua agenda nas marcas do Grupo Boticário. S?o 150 lojas em quatro Estados do Nordeste. A empresa, sediada em Natal, tem no investimento em tecnologia um dos seus principais pilares. “Somos uma das poucas estruturas franqueadas que roda com sistema SAP”, diz o CEO Glauber Gentil. “Acreditamos que a transforma??o digital nasce dentro da franqueadora, mas estruturas como a nossa também potencializam o avan?o do setor”, acrescenta. Outro diferencial é a central de monitoramento inteligente, que utiliza várias tecnologias, entre elas IA, para capturar e trabalhar dados. “O franchising brasileiro passa por um período de consolida??o tanto de marcas quanto de operadores”, afirma Gentil. Atraído pelo potencial de expans?o sustentável, o médico cubano José Gabriel Gonzales abriu a primeira franquia da Emagrecentro em 2021, em Nova Igua?u (RJ). “Eu queria ter um investimento extra além da medicina e a franquia, por ser um negócio testado, era mais indicada para um empreendedor de primeira viagem”, conta. “Escolhi a Emagrecentro por ser uma rede consolidada, de uma área que tenho conhecimento.” Gonzales chegou ao Brasil em 2016 para participar do programa Mais Médicos. Em menos de três anos abriu três clínicas. Fechou uma por quest?es societárias. Hoje tem duas, uma no Rio e outra em S?o Paulo, que dever?o faturar R$ 2,4 milh?es este ano. Para ele, ser multifranqueado tem muitas vantagens, entre elas, o equilíbrio da receita porque as unidades n?o têm desempenhos semelhantes o tempo todo. Cristy Martins, diretora de franqueados da ABF, assinala que muitas redes já investem na forma??o de multifranqueados. “Quanto mais eles avan?am, mais agregam seguran?a e robustez à expans?o sustentável da rede”, afirma. Todavia, ela destaca que é ilus?o acreditar que é possível multiplicar sem investir na estrutura, praticar uma gest?o planejada com base em dados ou ter processos bem definidos. “Se por um lado as franqueadoras têm de oferecer um cardápio de marcas atraente, com valor palpável além de uma estrutura de suporte, por outro, o franqueado tem de se preparar para crescer.” Foi o que fez Anatair de Freitas, à frente de 16 franquias da OdontoCompany no Centro-Oeste, em sociedade com o irm?o. “Quando abri as duas primeiras clínicas, fui em busca de capacita??o”, diz. “Fiz curso de lideran?a, gest?o de pessoas, finan?as. é preciso investir em conhecimento para tra?ar estratégias e dar rumo ao negócio.” Multifranqueado monomarca, ele afirma que multiplicar unidades ajuda a conhecer diversos perfis de público e entender melhor como e onde expandir. A meta este ano é elevar em 10% o faturamento, que somou R$ 26 milh?es em 2024. Na vis?o de Carlos Guido, CEO do Grupo Vilarouca, que comanda 71 franquias, das marcas Crocs, O Boticário, Arezzo, Vans e FarMelhor no Nordeste, o mercado precisa de operadores cada vez mais profissionais. “Franqueadoras e shoppings buscam franqueados capitalizados, capacitados e dispostos a unir for?as n?o para barganhar, mas para ter estruturas eficientes e organizadas”, diz. “Isso eleva a régua da governan?a.”
